Não, não me esqueci de ti. Penso em ti todos os dias e como seria se ainda estivesses comigo. Na verdade, estás sempre comigo.
Faz hoje um mês. Tenho contado todos os dias desde que te foste embora. E tento convencer-me que eu fiz o melhor para ti. Mas custa-me imenso ter de ser eu a suportar o peso da tua partida, penso que de certa forma fui eu a causadora disso.
Estás melhor do que estavas? Tem saudades minhas? Tomei a decisão errada?
Sei que neste momento estás deitado na minha cama à espera que eu me vá deitar para poderes entrar para dentro dos lençois. Espera mais um pouco, já vou ter contigo.
Wednesday, December 12, 2007
Saddam <3
Entrei em casa do meu pai e lá estavas tu. Pequenino, com os teus olhos amarelos a brilhar e sempre a fazer asneiras. Apaixonei-me por ti mal te vi. Saberia eu na altura que um dia havias de ser meu. Fiz um plano com a minha mãe para te roubarmos do meu pai, o que não foi difícil! :P Vieste cá no dia 31 de Outubro de 2006, no anos da Xaninha. E nunca mais saíste daqui! *.*
Apesar de o meu pai sempre ameaçar "Um dia vão chegar a casa e o Saddam não vai tar lá!" Ahaha, ele também te queria. Mas não te queria mais do que eu.
Foram difíceis os teus primeiros tempos aqui por casa. A tua ex-namorada Joana não te deixava em paz. Sempre a ameaçar-te e a dar-te com a pata, como quem diz "Vai-te embora daqui". Mas essa vossa relação de "ódio" não durou muito tempo.
Passado uns mesinhos, tiveram um bebés lindos! *.* Eram as coisas mais fofas que alguma vez já tinha visto. Para além de ti, claro! ^-^ Infelizmente, nao sobreviveram a um vírus de tu ou a Joana tinham... Mas sobreviveste bem a isso tudo! Não foi?
Sempre a fazer as tuas asneiras!
Às vezes só me dava vontade de te bater! Principalmente quando fugias de casa e eu tinha que dormir com a janela aberta do quarto para tu entrares a meio da noite. Quantas constipações apanhei por tua causa!
Uhh lembrei-me agora de quando ficava sem jantar por tu me roubares a comida do prato. A verdade é que podia fechar-te fora da sala. Mas não tinha coragem! E até achava piada a maneira como me roubavas a comida! :P Eras mesmo terrível! xD E eras um louco por fiambre! Lembraste de quando atacaste a mãe por ela estar a comer um pão com fiambre e ela não te ter dado um bocadinho de fiambre? xD
Adorava quando vinhas dormir para cima de mim a meio da noite e me acordavas com as tuas turrinhas para eu te dar miminhos, e eu cheia de sono fazia festinhas e ronronavas em cima de mim e tornavas a deitar-te! *.* Ou então quando me acordavas a lamber-me a cara.
Andavas sempre atrás de mim. E quando chegava a casa lá estavas tu à minha espera na porta.
Nem sabes a falta que isso me fez. Ter alguém à minha espera sempre que chego a casa. E que me dê turrinhas para que eu lhe dê miminhos ou que me roube a comida.
Tantas coisas... Dois anos... Sempre contigo.... E agora de um momento para o outro, custa tanto!!! Sinto tanto a tua falta. O teu pêlo macio, de pegar em ti e chamar-te de "gordinho, de brincar contigo, de dormir contigo, de acordar contigo, de tudo... Tudo tudo tudo.
Faço um esforço enorme para pensar que o que fiz foi a melhor coisa para ti...
Durante duas semanas lutaste tanto... E eu ia-te ver todos os dias... Se ao menos pudesses dizer como estás, se era aquilo que querias que eu fizesse, se gostaste de viver comigo... connosco... Sei lá! Tantas coisas que te tenho para perguntar agora, mas parece que vão continuar em resposta, pelos menos para já. A única resposta que tenho agora é aquela que a minha consciência dita... E eu tento acreditar que fiz o melhor que podia... E se não fiz? E se podia ter evitado, de alguma forma, isto tudo que está a acontecer? E se agora neste momento ainda pudesses estar aqui comigo? A roubar-me a comida? A esperar por mim na porta de casa?
Espero que me estejas a perceber...
Esforcei-me imenso para sorrir enquanto estiveste aqui... E ainda mais me esforcei para sorrir quando te ia visitar ao veterinário. Não queria que me sentisses triste, porque apesar de já nao conseguires ver, eu sei que sabia como eu me sentia naquele momento. Só te queria bom e de volta a nossa casa. À NOSSA linda casa. Na segunda-feira quando te fui visitar o Doutor André já tinha falado comigo ao telemóvel e já me tinha dito que todos os danos que tu tinhas eram irreversiveis... Já sabia qeu tinha uma decisão dificil a tomar, mas nao pensava que estivesses tão mal. Quando cheguei lá, foi um choque. Tinha estado contigo dois dias antes e estavas tão bem! Tinhas melhorado e talvez até já voltasses para casa! Mas na segunda... Na segunda já mal conseguias respirar e só me lembro de reagires à minha voz, com um fraco abano de orelhas... Tentei não chorar... Fiz o melhor que pude. E contei-te como me tinha sentido contigo aqui, e falei-te das tuas asneiras e que irias ficar bom como me tinhas prometido, numa daquelas conversas que tinha tido já quando estavas no veterinário. Não aguentei ver-te como estavas na segunda por muito tempo. Tivemos uma conversa de 10 minutos e eu a conter as lágrimas, só disse ao Doutor André "Vamos lá? Não aguento muito mais tempo vê-lo da forma em que ele está! Não quero que as minhas recordações dele sejam estas!!!"
E sorri... Até ao último segundo em que estiveste aqui comigo. Enquanto o liquido amarelo entrava nas tuas veias, eu sorria. E dizia para teres calma, que tudo ia ficar bem. Que só irias sentir um piquinho e que depois ficavas bem... Começaste a ofegar e eu só dizia para teres calma e dava-te imensos beijinhos e fazia-te festinhas. Não, eu não estava contente por te ires embora. Eu só não queria que ficasses triste por eu estar triste. Espero ter conseguido... Espero mesmo!
Abracei-te tanto. Abracei-te como se o mundo fosse acabar. Enquanto te ias. E eu só dizia para mim mesma "Acabaste de provar o amor que tens por ele ao tomar esta decisão" mas ao mesmo tempo só te queria ter comigo...
Apesar de seres um gato, foste e és e continuarás a ser um dos meus melhores amigos! E tenho óptimas recordações de ti e dos momentos que passamos juntos! *.*
Já agora, aproveito para pedir desculpa de quando ficaste fechado no armário da minha roupa. Mas tu entraste para lá ás escondidas e eu fechei a porta e nem te vi lá dentro! Espero que esteja desculpada! ^-^
Sempre que me lembrar de ti vou sorrir, e se chorar será sempre sozinha para não por quem me rodeia triste.
Apesar de o meu pai sempre ameaçar "Um dia vão chegar a casa e o Saddam não vai tar lá!" Ahaha, ele também te queria. Mas não te queria mais do que eu.
Foram difíceis os teus primeiros tempos aqui por casa. A tua ex-namorada Joana não te deixava em paz. Sempre a ameaçar-te e a dar-te com a pata, como quem diz "Vai-te embora daqui". Mas essa vossa relação de "ódio" não durou muito tempo.
Passado uns mesinhos, tiveram um bebés lindos! *.* Eram as coisas mais fofas que alguma vez já tinha visto. Para além de ti, claro! ^-^ Infelizmente, nao sobreviveram a um vírus de tu ou a Joana tinham... Mas sobreviveste bem a isso tudo! Não foi?
Sempre a fazer as tuas asneiras!
Às vezes só me dava vontade de te bater! Principalmente quando fugias de casa e eu tinha que dormir com a janela aberta do quarto para tu entrares a meio da noite. Quantas constipações apanhei por tua causa!
Uhh lembrei-me agora de quando ficava sem jantar por tu me roubares a comida do prato. A verdade é que podia fechar-te fora da sala. Mas não tinha coragem! E até achava piada a maneira como me roubavas a comida! :P Eras mesmo terrível! xD E eras um louco por fiambre! Lembraste de quando atacaste a mãe por ela estar a comer um pão com fiambre e ela não te ter dado um bocadinho de fiambre? xD
Adorava quando vinhas dormir para cima de mim a meio da noite e me acordavas com as tuas turrinhas para eu te dar miminhos, e eu cheia de sono fazia festinhas e ronronavas em cima de mim e tornavas a deitar-te! *.* Ou então quando me acordavas a lamber-me a cara.
Andavas sempre atrás de mim. E quando chegava a casa lá estavas tu à minha espera na porta.
Nem sabes a falta que isso me fez. Ter alguém à minha espera sempre que chego a casa. E que me dê turrinhas para que eu lhe dê miminhos ou que me roube a comida.
Tantas coisas... Dois anos... Sempre contigo.... E agora de um momento para o outro, custa tanto!!! Sinto tanto a tua falta. O teu pêlo macio, de pegar em ti e chamar-te de "gordinho, de brincar contigo, de dormir contigo, de acordar contigo, de tudo... Tudo tudo tudo.
Faço um esforço enorme para pensar que o que fiz foi a melhor coisa para ti...
Durante duas semanas lutaste tanto... E eu ia-te ver todos os dias... Se ao menos pudesses dizer como estás, se era aquilo que querias que eu fizesse, se gostaste de viver comigo... connosco... Sei lá! Tantas coisas que te tenho para perguntar agora, mas parece que vão continuar em resposta, pelos menos para já. A única resposta que tenho agora é aquela que a minha consciência dita... E eu tento acreditar que fiz o melhor que podia... E se não fiz? E se podia ter evitado, de alguma forma, isto tudo que está a acontecer? E se agora neste momento ainda pudesses estar aqui comigo? A roubar-me a comida? A esperar por mim na porta de casa?
Espero que me estejas a perceber...
Esforcei-me imenso para sorrir enquanto estiveste aqui... E ainda mais me esforcei para sorrir quando te ia visitar ao veterinário. Não queria que me sentisses triste, porque apesar de já nao conseguires ver, eu sei que sabia como eu me sentia naquele momento. Só te queria bom e de volta a nossa casa. À NOSSA linda casa. Na segunda-feira quando te fui visitar o Doutor André já tinha falado comigo ao telemóvel e já me tinha dito que todos os danos que tu tinhas eram irreversiveis... Já sabia qeu tinha uma decisão dificil a tomar, mas nao pensava que estivesses tão mal. Quando cheguei lá, foi um choque. Tinha estado contigo dois dias antes e estavas tão bem! Tinhas melhorado e talvez até já voltasses para casa! Mas na segunda... Na segunda já mal conseguias respirar e só me lembro de reagires à minha voz, com um fraco abano de orelhas... Tentei não chorar... Fiz o melhor que pude. E contei-te como me tinha sentido contigo aqui, e falei-te das tuas asneiras e que irias ficar bom como me tinhas prometido, numa daquelas conversas que tinha tido já quando estavas no veterinário. Não aguentei ver-te como estavas na segunda por muito tempo. Tivemos uma conversa de 10 minutos e eu a conter as lágrimas, só disse ao Doutor André "Vamos lá? Não aguento muito mais tempo vê-lo da forma em que ele está! Não quero que as minhas recordações dele sejam estas!!!"
E sorri... Até ao último segundo em que estiveste aqui comigo. Enquanto o liquido amarelo entrava nas tuas veias, eu sorria. E dizia para teres calma, que tudo ia ficar bem. Que só irias sentir um piquinho e que depois ficavas bem... Começaste a ofegar e eu só dizia para teres calma e dava-te imensos beijinhos e fazia-te festinhas. Não, eu não estava contente por te ires embora. Eu só não queria que ficasses triste por eu estar triste. Espero ter conseguido... Espero mesmo!
Abracei-te tanto. Abracei-te como se o mundo fosse acabar. Enquanto te ias. E eu só dizia para mim mesma "Acabaste de provar o amor que tens por ele ao tomar esta decisão" mas ao mesmo tempo só te queria ter comigo...
Apesar de seres um gato, foste e és e continuarás a ser um dos meus melhores amigos! E tenho óptimas recordações de ti e dos momentos que passamos juntos! *.*
Já agora, aproveito para pedir desculpa de quando ficaste fechado no armário da minha roupa. Mas tu entraste para lá ás escondidas e eu fechei a porta e nem te vi lá dentro! Espero que esteja desculpada! ^-^
Sempre que me lembrar de ti vou sorrir, e se chorar será sempre sozinha para não por quem me rodeia triste.
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